sábado, 21 setembro 2024

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há 7 meses

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Campo Grande reforça medidas contra ressurgimento da dengue tipo 3 para evitar possível epidemia

Atualizado: há 7 meses

Redação

O retorno do sorotipo 3 da dengue acendeu o alerta máximo em Campo Grande, após mais de 15 anos de inatividade na região. O vírus, que estava fora de circulação, agora representa uma ameaça latente, e autoridades em saúde pública trabalham incansavelmente para evitar uma possível epidemia.

Em 2023, Mato Grosso do Sul enfrentou um aumento significativo nas mortes relacionadas à dengue, registrando 42 óbitos, o maior pico em dois anos. Agora, o foco está na prevenção da reintrodução do sorotipo 3, que não era detectado na capital sul-mato-grossense há mais de uma década e meia.

A Superintendencia de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), ressalta a preocupação com a circulação do sorotipo 3 no país desde o ano passado, visto que  quando um vírus volta à atividade após tantos anos, o risco de uma nova epidemia torna-se substancial.

A instabilidade climática também adiciona um elemento de preocupação, com a combinação de altas temperaturas e chuvas intensas previstas para 2024, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), influenciada pelo fenômeno El Niño. Essas condições climáticas propícias aumentam o potencial de reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.

Embora Campo Grande tenha notificado 579 casos de dengue no primeiro mês deste ano, uma queda em comparação com o mesmo período do ano anterior, as autoridades alertam para o período crítico entre março e junho, quando historicamente ocorrem picos da doença.

As ações preventivas estão sendo intensificadas, e a população é instada a participar ativamente na eliminação de criadouros do mosquito.

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