sexta, 20 setembro 2024

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08/08/2023 09:04

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Comunidade pantaneira pedem melhorias nos acessos comunitários

Comunidade em Ladário luta por infraestrutura para impulsionar a qualidade de vida e desenvolvimento Llocal

Atualizado: 08/08/2023 09:10

Redação

Os moradores da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, localizada em Ladário, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, sabem da importância crucial das estradas para a região. Segundo relatos dos habitantes, a necessidade de implantação de novos acessos ou reformas nas vias existentes é urgente. Essa demanda visa aprimorar a movimentação econômica e turística no bioma, bem como a qualidade de vida dos moradores.

A comunidade, situada às margens do Rio Paraguai e abrangendo quase 6 mil hectares de paisagens exuberantes e rica biodiversidade, enfrenta desafios decorrentes da falta de infraestrutura. Ribeirinhos como José Carlos de Lima destacam a relevância das estradas em suas vidas diárias. “A importância da estrada para mim é muito grande. Não é só para mim, famílias dependem dela para levar seu peixe, comprar gasolina e receber visitantes”, enfatiza.

Os problemas de locomoção afetam diretamente a economia local, como relata Adelson Costa, pescador da região. A infraestrutura precária prejudica a comercialização dos produtos. “Uma estrada bem arrumada é muito importante para nós. Hoje, os veículos estragam constantemente por causa das más condições da estrada”, explica Adelson.

Essa dificuldade de acesso também acarreta preocupações em relação à assistência médica. A falta de estradas em boas condições compromete a chegada de ambulâncias e outros serviços essenciais de saúde. Marizete Costa, moradora da área, destaca essa situação preocupante. “Quando tem um doente, a gente liga para a ambulância e às vezes ela não consegue chegar devido às condições da estrada. É uma situação que enfrentamos com frequência”, relata.

Elenir Proença, ribeirinha da região, comenta a constante insatisfação dos usuários do transporte público. “As pessoas que usam ônibus sempre reclamam das condições. Ano após ano, a situação permanece a mesma”, lamenta.

 

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