A intensidade da chuva combinada com fortes ventos na tarde de quinta-feira (4) deixou Campo Grande em estado de calamidade na manhã desta sexta-feira (5). Casas inundadas, lama por toda parte e árvores caídas descrevem a cena de devastação que se espalhou pela cidade.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) agiu rapidamente, mobilizando uma equipe de 70 trabalhadores, quatro pás carregadeiras, uma motoniveladora, 12 caminhões caçamba e quatro caminhões para transporte de materiais e entulhos.
A cidade identificou 14 pontos críticos, destacando áreas como a Avenida Cônsul Assaf Trad, entre o cemitério do Cruzeiro e o Alphaville, a Avenida Rachid Neder (trecho entre a Avenida Ernesto Geisel e a Rua Dolor de Andrade) e a Avenida Ernesto Geisel, entre a Rua Ovídio Serra e a Avenida Euler de Azevedo.
De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, o temporal, que ocorreu entre 13h52 e 14h24, registrou ventos de 84,5 km/h e acumulou 65,6 mm de chuva. A temperatura caiu cerca de dez graus, indo de 32,9ºC para 23,5ºC.
O bairro Maria Aparecida Pedrossian foi duramente atingido, com uma erosão abrindo-se embaixo do muro de uma casa, invadindo-a com água e lama. O córrego Anhanduí transbordou, deixando as Avenidas Ernesto Geisel e Rachid Neder submersas, enquanto áreas sem asfalto, como o bairro Nova Lima, transformaram-se em verdadeiros lamaçais, causando transtornos à população.
As equipes da Sisep continuam trabalhando incansavelmente para reparar os estragos e devolver à cidade a normalidade tão rapidamente quanto possível.
