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26/04/2024 11:30

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Mato Grosso do Sul tem queda nas taxas de pobreza, segundo pesquisa

Segundo Instituto, a taxa no estado caiu de 21,3% em 2022 para 19,3% em 2023, representando uma redução de 2%.

Atualizado: 26/04/2024 13:21

Redação

Mato Grosso do Sul registrou uma queda notável em suas taxas de pobreza e pobreza extrema ao longo do último ano, conforme revelam os dados mais recentes do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Segundo o instituto, a taxa de pobreza no estado caiu de 21,3% em 2022 para 19,3% em 2023, representando uma redução de 2%. Embora modesta, essa diminuição mantém Mato Grosso do Sul entre as unidades federativas com menores índices de pobreza no país. No entanto, a queda está abaixo da média nacional, que foi de 4,2% no mesmo período.

A pobreza extrema, definida por rendimentos mensais de até R$ 208,42, também apresentou decréscimo no estado, caindo de 2,7% para 2%. Este recuo de 0,7% é importante, embora ainda inferior à redução de 1,5% observada em todo o Brasil.

Esses indicadores contrastam com a situação de outras regiões. Por exemplo, o Acre viu um aumento de 0,4% na taxa de pobreza, enquanto o Distrito Federal e Rondônia enfrentaram aumentos nas taxas de pobreza extrema.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) se mostrou otimista em relação aos dados, reiterando seu compromisso de erradicar a pobreza extrema em Mato Grosso do Sul até o final de seu mandato. Durante uma recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado, Riedel destacou que o Mato Grosso do Sul está a caminho de ter a segunda menor taxa de pobreza extrema do país.

No ranking nacional, o estado ocupa a quinta posição em termos de menor pobreza extrema, ficando atrás de Rio Grande do Sul e Goiás (ambos com 1,3%), Santa Catarina (1,4%) e o Distrito Federal (1,9%). Quando se trata da linha de pobreza, o estado caiu da sexta para a oitava posição, refletindo uma redução menos expressiva comparada a outras regiões como o Amapá, que liderou com uma redução de 14,8%.

Além disso, um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que a insegurança alimentar também está em declínio no estado. No entanto, ainda há desafios significativos, como demonstrado pelo incêndio na comunidade do Mandela em Campo Grande, onde muitos ainda aguardam moradia adequada e assistência social após a tragédia.

Os esforços do governo estadual incluem investimentos anuais de aproximadamente R$ 700 milhões em programas sociais, como o "Mais Social", que proporciona R$ 450 mensais para famílias de baixa renda.

 

 

 

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