quinta, 19 setembro 2024

04/10/2023 14:04

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Espiritualidade

Hoje festejamos a memória do santo mais conhecido no mundo, São Francisco de Assis. Ele é querido não só pelos católicos, mas por todos que conheceram suas qualidades humanas, independente de religião.

ESPIRITUALIDADE

Hoje festejamos a memória do santo mais conhecido no mundo, São Francisco de Assis. Ele é querido não só pelos católicos, mas por todos que conheceram suas qualidades humanas, independente de religião.

Há algo de muito especial na pessoa de Francisco, nascido no século XII e que desde adolescente já mostrava sinais de que não queria viver os ideais mundanos de sua época. Depois de adulto revelou-se com uma espiritualidade tão marcante que cativou outros jovens como ele para viverem em comunidade. Assim nascia a Congregação Franciscana, que também inspirou Santa Clara.

O Papa Francisco está dando os motivos da escolha do nome do santo através  de suas atitudes que têm as características da espiritualidade franciscana: pobreza, humildade, caridade, amor a toda a criação e vida fraterna.

Depois da encíclica Laudato Si’, hoje mesmo o Papa publicou um novo documento, a exortação apostólica Laudate Deum, que em português é Louvai a Deus, sobre a crise climática, que é um problema social do mundo todo.

Citando declaração dos bispos norte americanos, o novo documento diz: “As alterações climáticas são um dos principais desafios que a sociedade e a comunidade global têm de enfrentar. Os efeitos das alterações climáticas recaem sobre as pessoas mais vulneráveis, tanto a nível nacional como mundial”.

Nós todos, que desejamos crescer em espiritualidade, precisamos admitir que a questão climática “se trata dum problema humano e social em sentido amplo e a diversos níveis. Por isso requer-se o envolvimento de todos.”( LD, 58).

Voltemos a São Francisco, humilde com os doentes, generoso com os pobres, capaz de amar a cada criatura como um reflexo do próprio Deus Criador. Seguindo esse exemplo, podemos colaborar com nossa parte para transformar a cultura do consumismo, do individualismo, do descarte, numa nova cultura, vivendo de modo a “poluir menos, reduzir os esbanjamentos, consumir de forma sensata” (LD,71). Para que essa mudança aconteça é preciso mudar os hábitos e aos poucos tomar consciência de que o futuro depende de cada um de nós. Não somos capazes de individualmente mudar o mundo, mas podemos influenciar aqueles que convivem conosco para se motivarem a viver com esse mesmo propósito.

 

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