Um assunto ocupa todos os noticiários há muitas semanas: a guerra no oriente médio. Depois do ataque de terroristas a uma cidade de Israel, o conflito existente foi aumentando, até se tornar uma guerra que não tem prazo para acabar.

O Brasil, desde muito tempo, acolheu os imigrantes judeus e palestinos, que aqui vivem em harmonia, e os brasileiros, em sua maioria cristãos, convivem com todos, respeitando suas diferenças, considerando suas origens comuns, tendo como pai Abraão. Por que lá, na terra originária, não são capazes de viver em paz? Por que a cultura da paz não vigora?

Essa pergunta tem sido feita por lideranças mundiais que tentam resolver o problema entre palestinos e judeus. O que se sabe é que não é uma luta religiosa, mas uma questão de disputa por território. Enquanto as lideranças não  conseguirem acabar com os mútuos ataques, a população de palestinos e judeus sofre com a destruição de suas casas com  fome, sede, dor pelas perdas materiais e humanas.

Os brasileiros já tentaram fazer um acordo através da ONU para salvar algumas famílias, mas não tiveram sucesso. Isso mostra que há por trás de tudo um interesse econômico. Nosso desejo de paz não é suficiente para amenizar a dor de milhares de moradores da região em conflito.

Resta a nós a esperança de que as orações pela paz sejam um sinal de que o sofrimento e a morte sejam vencidos. Que a espiritualidade da paz vença o ódio que gerou o conflito e as crianças sejam poupadas de viver essa experiência terrível, que é a guerra. Que cheiro de ruínas e bombas dê lugar a um perfume de amor e seu poder.

“ O que somos expressa mais do que falamos.

A melhor maneira de pregar o evangelho é vivê-lo.

Uma rosa não necessita de fazer pregações:

espalha o seu perfume e esta é a sua pregação.

Faça com que a sua vida nos fale como a rosa ...

até o cego que não vê a rosa,  é atraído por ela.” (Gandhi)