O Governo de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), está promovendo uma série de eventos para comemorar o centenário da violeira Helena Meirelles. As festividades terão início em 13 de agosto e ocorrerão em Campo Grande.
A programação inclui uma sessão solene na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), e apresentações musicais, além de um projeto de artes visuais apoiado pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC). O evento principal será o 3º Festival da Canção das Escolas Estaduais – Prêmio Helena Meirelles 100 anos.
Wanda Brito, coordenadora da Concha Acústica Helena Meirelles, destacou a importância das celebrações: “Iniciaremos com uma sessão solene e uma exposição no MIS sobre Helena Meirelles. Na quinta-feira, lançaremos um projeto de Kelton Medeiros para transformar a Concha Acústica e teremos shows do quinteto do maestro Martinelli e da violeira Elizabeth Gonçalves. Na sexta-feira, o Festival da Canção encerrará as festividades. Convidamos todos a participar e apreciar.”
Brito também enfatizou a importância de preservar o legado de Helena Meirelles: “É crucial que os jovens conheçam a história de Helena Meirelles. Muitos só descobriram quem ela foi após o prêmio da revista 'Guitar Player'. Queremos valorizar seu legado e compartilhar sua trajetória.”
Marcelo Miranda, secretário de Turismo, Esporte e Cultura, comentou: “Comemorar o centenário de Helena Meirelles é uma forma de celebrar nossa cultura e história. Ela representa a riqueza cultural de Mato Grosso do Sul, e ao homenagearmos sua vida e obra, reforçamos nossa identidade.”
Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, acrescentou: “O centenário é uma chance de celebrar a herança musical de Mato Grosso do Sul e inspirar novos talentos, mantendo viva a tradição da viola caipira.”
Helena Meirelles, nascida em Bataguassu, foi uma pioneira na viola caipira, superando desafios pessoais para se tornar uma figura icônica na música regional. Após um longo período fora dos holofotes, foi redescoberta em São Paulo e recebeu reconhecimento internacional. Falecida aos 81 anos, sua contribuição à música permanece significativa na cultura de Mato Grosso do Sul.
