A seca prolongada no Rio Paraguai está causando sérias preocupações entre os envolvidos na navegação comercial da região. Com o nível do rio atingindo apenas 66 centímetros na régua de Ladário, muito abaixo do normal para o período, os embarques estão paralisados desde novembro passado. Esse cenário preocupante, revelado pela Marinha do Brasil e por especialistas da Embrapa Pantanal, o que vem gerando consequências significativas para a economia regional
Eles aponta para uma combinação de fatores que contribuem para essa situação crítica. Além da baixa vazão das águas após o período de cheias e anos consecutivos de estiagem, a falta de chuvas na região, especialmente nos meses de outubro e novembro de 2023, tem agravado o problema. Inicialmente, esperava-se uma recuperação do nível do rio a partir de janeiro deste ano, mas a persistência do fenômeno El Niño até abril está prolongando a seca.
Com os níveis atuais, a navegação precisa ser suspensa, afetando o transporte de cargas pela hidrovia. A capacidade total de transporte só é possível quando o nível do rio atinge pelo menos 1,5 metro na régua de Ladário.
Diante desse quadro alarmante, é crucial que medidas sejam tomadas para lidar com os efeitos dessa seca prolongada. A continuidade das atividades econômicas que dependem da navegação fluvial na região está em risco, exigindo ações imediatas para mitigar os danos e garantir a sustentabilidade dessas atividades no longo prazo.