A partir de hoje (9), entrou em vigor um aumento de 9,81% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), comumente utilizado como gás de cozinha, além de um reajuste de R$ 0,20 no preço por litro da gasolina, um acréscimo de 7,12%.
Em Mato Grosso do Sul, esse ajuste pode levar o preço do botijão de 13 quilos a até R$ 138,60, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
De acordo com informações divulgadas, o valor de venda do botijão passou de R$ 31,61 para R$ 34,70. O último ajuste significativo ocorreu em março de 2022, quando houve um aumento de 24,9%. No ano passado, houve uma queda de 3,9% em julho.
Especialistas alertam que o aumento terá um impacto direto nos orçamentos familiares, especialmente para famílias de baixa renda que dependem do gás de cozinha para suas necessidades diárias. A escalada nos preços dos combustíveis também pode gerar um efeito cascata, aumentando os custos de produção e, consequentemente, elevando os preços de outros produtos e serviços.
A pesquisa da ANP revelou que, na última semana de junho, o preço máximo do gás de cozinha em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 135,50, com uma variação considerável em relação ao preço mínimo de R$ 89,00 registrado no mesmo período.
Além do gás de cozinha, a gasolina também teve seu preço reajustado, subindo de R$ 2,81 para R$ 3,01 por litro nas refinarias. Este aumento impacta diretamente os consumidores, aumentando os custos de transporte e influenciando o custo de vida em geral.
Especialistas em economia destacam que os aumentos nos preços dos combustíveis podem contribuir para pressões inflacionárias, especialmente em setores que dependem fortemente do transporte rodoviário, como a distribuição de alimentos e produtos essenciais.
