Na noite de ontem (29), o Governo de Mato Grosso do Sul formalizou a entrega da licença de operação para a nova unidade da Suzano, maior produtora mundial de celulose, localizada em Ribas do Rio Pardo. A cerimônia ocorreu na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), com a presença do governador Eduardo Riedel, do presidente da Suzano, Beto Abreu, e de outras autoridades estaduais.
O governador Riedel destacou a importância do projeto para o Estado, ressaltando que a nova fábrica está alinhada com os pilares de sustentabilidade, prosperidade, inclusão social e tecnologia. "A licença entregue hoje representa o resultado de uma parceria bem-sucedida entre o governo e a iniciativa privada, criando oportunidades de emprego e renda para a população. Mato Grosso do Sul se destaca por seu planejamento estratégico voltado para um futuro próspero e verde", afirmou Riedel.
Beto Abreu, presidente da Suzano, elogiou o projeto como um investimento significativo que trará benefícios econômicos e sociais para a região. "Depois de quase três anos de construção, iniciamos as operações na semana passada. A nova unidade não apenas representa um marco para o Estado, mas também uma grande oportunidade para a qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho", disse Abreu.
A licença ambiental, expedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) em 9 de julho de 2024, é resultado de três anos e meio de colaboração entre a Suzano e as autoridades estaduais. O documento confirma o cumprimento das exigências para a instalação, manejo sustentável e conservação dos recursos naturais, e tem validade de quatro anos.
A nova unidade em Ribas do Rio Pardo, a maior linha única de produção de celulose do mundo, iniciou suas operações no dia 21 de julho de 2024. Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, o projeto representou um investimento total de R$ 22,2 bilhões. Deste montante, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões foram aplicados em infraestrutura e formação da base de plantio.
Com a nova unidade, a capacidade total de produção de celulose da Suzano aumentará de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um acréscimo de mais de 20%. No auge da construção, a obra gerou mais de 10 mil empregos diretos, e atualmente cerca de 3 mil pessoas estão empregadas na nova unidade, englobando atividades industriais, florestais e logísticas.
A Suzano, com sede no Brasil, é referência global em soluções sustentáveis e inovadoras no setor de celulose e papel, atendendo a mais de 100 países e impactando a vida de mais de 2 bilhões de pessoas com seus produtos.
