quinta, 19 setembro 2024

Agro

há 1 dia

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Incêndios no Pantanal geram prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao agronegócio de Mato Grosso do Sul

Setores como pecuária, sucroenergia e silvicultura são os mais afetados pelas chamas que devastaram mais de 500 propriedades rurais e 12,7% da área do bioma.

Os incêndios que vêm atingindo o Pantanal desde o mês de junho já causaram um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão ao agronegócio de Mato Grosso do Sul. As chamas devastaram vastas áreas de pastagem, canaviais e florestas destinadas à produção de celulose, impactando principalmente os setores de pecuária de corte, sucroenergético e silvicultura. Segundo estimativas, mais de 500 propriedades rurais foram diretamente afetadas pelo fogo.

Além de comprometer a produção agrícola e pecuária, os incêndios já devastaram cerca de 12,7% da área do bioma Pantanal. O cálculo do impacto econômico foi realizado com base no mapeamento de focos de calor e nas receitas brutas das áreas atingidas. A falta de chuvas e a severa seca que assola a região têm potencializado a propagação das chamas, agravando os danos à economia e ao meio ambiente.

Para tentar conter os estragos, foi criado um programa de apoio e recuperação, voltado aos produtores rurais que tiveram suas propriedades atingidas pelos incêndios. A iniciativa tem como objetivo oferecer soluções de recuperação a curto, médio e longo prazo, além de minimizar os impactos produtivos e econômicos na região.

Os primeiros levantamentos indicam que muitos dos prejuízos estão relacionados à destruição de cercas, maquinário e infraestruturas nas fazendas, o que eleva ainda mais os custos de recuperação. Os incêndios também colocam em risco o bem-estar de milhares de animais e comprometem a sustentabilidade das atividades econômicas que dependem diretamente do bioma.

Com o agravamento da situação, a expectativa dos produtores agora está na chegada das chuvas, que podem ajudar a controlar os focos de incêndio e interromper o ciclo de destruição. No entanto, os danos causados até o momento já são alarmantes, tanto para a economia de Mato Grosso do Sul quanto para a preservação do Pantanal.

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