sábado, 21 setembro 2024

Economia

02/02/2024 07:00

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Investimentos recordes impulsionam crescimento econômico em Mato Grosso do Sul

Dentre os setores que mais contribuíram, destaca-se o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

Atualizado: 02/02/2024 10:13

Redação

Mato Grosso do Sul comemora um feito extraordinário em sua trajetória econômica, ao registrar um recorde histórico na arrecadação de impostos em 2023, totalizando expressivos R$ 19,3 bilhões. Este número surpreendente representa um incremento de 8,71% em relação ao ano anterior, consolidando o estado como uma potência fiscal e indicando uma sólida resiliência diante dos desafios econômicos enfrentados em nível global.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou os números, destacando que o recorde supera significativamente os R$ 17,8 bilhões arrecadados em 2022, que já havia estabelecido uma marca notável. Este êxito é atribuído não apenas à robustez da economia local, mas também a políticas tributárias estratégicas implementadas.

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) emerge como o grande protagonista, contribuindo com expressivos R$ 16,4 bilhões, representando 84,82% do montante total arrecadado. Esse resultado ressalta a importância crucial do setor de comércio e serviços na estrutura econômica do estado.

Dentre os setores que mais contribuíram, destaca-se o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), atingindo a marca de R$ 1,07 bilhão, e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD ou ITCMD), que arrecadou R$ 429,2 milhões.

Quando se analisa o desempenho por segmentos, o setor terciário, abrangendo comércio e serviços, lidera a arrecadação com R$ 6,8 bilhões, correspondendo a 41,46% do total. Notavelmente, o setor de petróleo, combustíveis e lubrificantes também desempenhou um papel significativo, contribuindo com R$ 5,3 bilhões, evidenciando sua relevância na economia estadual.

Embora o setor primário, composto por agricultura e pecuária, tenha apresentado uma variação negativa de 14,11%, o setor industrial registrou um aumento modesto de 3,01%. A energia elétrica, por sua vez, obteve um incremento de 14,66%, indicando diversificação nas fontes de receitas.

Para analistas, a perspectiva para 2024 é de estabilidade na arrecadação estadual, influenciada pelo crescimento de setores econômicos específicos. Embora a queda nos preços das commodities agrícolas possa ter impacto, a diversificação da matriz produtiva do estado é vista como um fator positivo.

O aumento do ICMS sobre combustíveis e a redução da taxa básica de juros são considerados elementos favoráveis, sugerindo um ambiente propício para a manutenção da arrecadação em patamares elevados. 

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