O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país, apresentou um aumento de 0,44% nos preços em maio, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28).
A gasolina foi o subitem que mais influenciou nos resultados do mês, registrando um aumento de 1,90%, o que representou um impacto de 0,09 ponto percentual no índice geral. Esse aumento levou o grupo de Transportes a apresentar ganhos mensais de 0,77%, sendo também o que teve maior impacto entre os grupos pesquisados pelo IBGE, contribuindo com 0,16 ponto percentual em maio.
Em relação ao mês anterior, o índice geral apresentou uma aceleração de 0,23 ponto percentual, comparado com a alta de 0,21% registrada em abril. Já em maio de 2023, o IPCA-15 foi de 0,51%.
Com esses resultados, o IPCA-15 acumulou uma alta de 3,70% nos últimos 12 meses. No acumulado do ano, a alta foi de 2,12%, ficando abaixo das expectativas do mercado financeiro, que previam uma alta de 0,47% para maio e de 3,74% nos últimos 12 meses.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, oito apresentaram alta de preços em maio. Além do aumento nos preços da gasolina, outro destaque foi o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais, que registrou a maior alta percentual, com 1,07%, e o segundo maior impacto no índice, contribuindo com 0,14 ponto percentual.
Entre os produtos farmacêuticos, a maior contribuição para esse aumento veio após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos desde 31 de março.
Confira abaixo a variação dos grupos em maio:
- Alimentação e Bebidas: 0,26%;
- Habitação: 0,25%;
- Artigos de Residência: -0,44%;
- Vestuário: 0,66%;
- Transportes: 0,77%;
- Saúde e Cuidados Pessoais: 1,07%;
- Despesas Pessoais: 0,18%;
- Educação: 0,11%.
