sexta, 20 setembro 2024

Economia

12/03/2024 09:29

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Preço dos imóveis em Campo Grande registra pequena queda no início do ano

Atualizado: 12/03/2024 12:26

Redação

A capital sul-mato-grossense destoa das demais capitais brasileiras ao apresentar uma leve desvalorização no preço de venda de imóveis residenciais no início de 2024. Segundo o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), conhecido como FipeZap, a cidade foi a única entre 16 capitais monitoradas a registrar uma queda no valor do metro quadrado, com uma diminuição de 0,14% em janeiro.

Enquanto isso, outras 15 capitais experimentaram valorização nos preços de comercialização no mesmo período. Destacam-se Goiânia (GO), com aumento de 1,61%, Vitória (ES) com 0,85%, e João Pessoa (PB) com uma variação positiva de 0,76%. Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) também apresentaram incrementos significativos.

A média nacional, considerando o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, teve uma ligeira aceleração, alcançando 0,36% em relação aos valores de dezembro do ano anterior (0,29%). Em contrapartida, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) exibiram inflações mensais de 0,07% e 0,31%, respectivamente.

Para os especialistas, essa pequena queda em Campo Grande pode indicar uma tendência de mercado, apesar de ser estatisticamente insignificante. Fatores como a taxa de juros e incentivos futuros influenciam o mercado imobiliário, e no início do ano, grandes investidores ainda estão avaliando o cenário, enquanto pequenos compradores lidam com tributos.

A abundância de terra na região, que afetou os preços nos anos anteriores, continua a influenciar o setor imobiliário. Além disso, a inflação nos materiais de construção e a taxa de juros são considerados fatores que contribuem para a situação.

Apesar da pequena queda, representantes do setor imobiliário e econômico de Mato Grosso do Sul projetam um ano positivo. A queda da taxa básica de juros, a Selic, e a atualização do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) são vistos como fatores que podem impulsionar o mercado imobiliário, especialmente nas vendas para a classe média, e aumentar o número de lançamentos de empreendimentos.

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