Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) votaram pela adesão à greve geral a partir de 1° de maio, interrompendo as atividades acadêmicas e afetando mais de 20 mil alunos distribuídos nos vários campi da instituição. Esta paralisação, a primeira em nove anos, reflete um descontentamento crescente com a falta de diálogo e avanço nas negociações com o governo federal sobre reajustes salariais e outras questões laborais.
A decisão pela greve foi tomada em uma assembleia geral, onde 150 dos 202 professores votaram a favor da greve, em contraste com 52 votos contrários. Os docentes demandam um aumento salarial de 22%, a ser aplicado em três parcelas anuais a partir de 2024 até 2026.
A situação levou os técnicos administrativos da universidade a aderirem à greve já em 14 de março, e agora os professores seguem pelo mesmo caminho, indicando um mal-estar generalizado com as condições atuais. A UFMS, em nota, afirmou que a paralisação dos professores é um direito constitucional e que o calendário acadêmico atual está mantido até nova deliberação pelo Conselho Universitário.
A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), apenas os técnicos administrativos estão em greve desde 18 de março. Os docentes desta instituição optaram por um "estado de greve", mantendo as atividades enquanto monitoram os desenvolvimentismo.
