A Anvisa anunciou hoje (25) uma medida emergencial de proibição temporária da venda e uso de produtos à base de fenol em todo o país. A decisão foi tomada após a morte de um empresário durante um procedimento de peeling de fenol em São Paulo no início de junho. A agência reguladora destacou a necessidade de investigar os potenciais danos à saúde associados ao fenol, citando a falta de estudos que comprovem sua eficácia e segurança em procedimentos estéticos e de saúde.
O peeling de fenol é conhecido por ser um dos métodos mais agressivos de descamação química da pele, utilizado para tratar rugas e manchas. No entanto, especialistas alertam para os riscos significativos, incluindo queimaduras, cicatrizes permanentes e efeitos adversos no sistema cardíaco devido à sua natureza cardiotóxica.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) também entrou com uma ação na Justiça Federal pedindo a suspensão da venda de substâncias à base de fenol para pessoas não médicas, diante da gravidade do caso. A medida visa evitar novos incidentes e proteger a saúde pública enquanto as investigações sobre o uso do fenol continuam.