Na tarde desta terça-feira (30), a equipe feminina de ginástica artística do Brasil fez história ao conquistar a medalha de bronze na competição por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com um total de 164.497 pontos, o Brasil superou a Itália, que ficou com a prata, e a China, que não conseguiu se manter no pódio. Os Estados Unidos levaram o ouro com 171.296 pontos, confirmando sua posição de liderança.
A equipe brasileira, composta por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, já havia gerado grandes expectativas após conquistar a prata no Mundial de Antuérpia em 2023. Na final olímpica, o time enfrentou desafios significativos, incluindo uma lesão de Flávia Saraiva durante o aquecimento, que a forçou a competir com uma proteção no supercílio.
Apesar das dificuldades, o desempenho no salto, especialmente de Rebeca Andrade, foi um ponto alto para o Brasil. Andrade, que já é uma das maiores esperanças do país, mostrou uma performance destacada e ajudou a garantir o bronze para a equipe. Contudo, as oportunidades para o Brasil não param por aí.
Rebeca Andrade, que já conquistou o ouro no salto e a prata em outras categorias no Mundial de 2023, terá quatro novas chances de brilhar em Paris. A ginasta estará presente nas finais individuais de geral, salto, trave e solo. Com seu talento comprovado e uma sólida performance nas fases anteriores, Andrade é uma das favoritas para levar o ouro em pelo menos uma dessas categorias.
As finais individuais prometem ser emocionantes, especialmente com a competição acirrada contra a americana Simone Biles, uma das maiores ginastas de todos os tempos. A expectativa é alta para que Rebeca Andrade possa repetir ou até superar suas conquistas anteriores, acrescentando mais medalhas à sua já impressionante carreira.
Além do bronze na competição por equipes, a equipe brasileira pode dividir uma premiação de R$ 280 mil, o que representa um significativo aumento de 40% em relação à premiação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Cada atleta receberá R$ 56 mil, refletindo o crescente reconhecimento e valorização da ginástica no Brasil.
