O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tornou público o inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-assessores por suspeita de desvio de joias do acervo presidencial. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas por crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos, relacionados ao recebimento de presentes enquanto Bolsonaro estava no cargo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) agora tem um prazo de 15 dias para decidir se pedirá mais provas, arquivará o caso ou apresentará denúncia contra os investigados. Segundo a PF, o valor total dos bens recebidos pelo ex-presidente chega a US$ 1.227.725,12, aproximadamente R$ 6.826.151,66.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, afirmou que há uma tentativa de transformar um presente em um caso de corrupção e criticou o que chamou de perseguição política contra seu pai.
A decisão da PGR terá impacto direto no futuro legal de Bolsonaro e dos demais indiciados, podendo resultar em processos criminais com penas significativas, conforme a gravidade dos crimes imputados.