O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou a remoção de 31 perfis suspeitos em redes sociais, criados para explorar a tragédia do acidente aéreo que ocorreu na última sexta-feira (9), envolvendo um avião da Voepass. Esses perfis divulgavam imagens das vítimas e alegavam falsamente estar arrecadando recursos para ajudar as famílias dos 62 mortos no desastre.
A operação foi realizada pelo CyberGaeco, em parceria com o Cyber Lab do Ministério da Justiça, que identificou e desativou as contas fraudulentas. As autoridades alertam que golpes como esses são comuns em situações de tragédia, aproveitando a vulnerabilidade do público para desviar recursos destinados a causas legítimas.
Em nota, o MP-SP reforçou seu compromisso de prestar apoio psicológico, social e jurídico às famílias das vítimas. Para isso, foram criados canais de comunicação diretos, como o e-mail [email protected] e o WhatsApp (11) 96591-1372, para atender os familiares.
O Acidente
O acidente ocorreu com o voo 2283 da Voepass, que seguia de Cascavel (PR) para o aeroporto de Guarulhos (SP). A aeronave caiu às 13h21 em uma área residencial no condomínio Recanto Florido, em Vinhedo (SP), resultando na morte de todos os 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo.
Moradores locais registraram imagens do avião em queda livre, seguidas de uma explosão que provocou um incêndio intenso. A aeronave, que decolou às 11h50 e estava prevista para chegar às 13h40, perdeu mais de 3.300 metros de altitude em menos de um minuto antes do impacto.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o piloto deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo a partir das 13h21, e não houve declaração de emergência. A caixa-preta do avião foi recuperada, e as investigações continuam para determinar as causas exatas da queda abrupta da aeronave.(Com inf da Folha Press)