A recente frente fria que atingiu Mato Grosso do Sul trouxe uma pausa temporária para alguns incêndios florestais, aliviando parcialmente as áreas mais devastadas. A chegada de chuvas e a queda nas temperaturas ajudaram a controlar os focos em localidades como Camapuã, onde um incêndio persistente foi finalmente extinto.
No entanto, a situação continua crítica em várias outras regiões do estado. Em cidades como Paranaíba, Costa Rica e Naviraí, os focos de incêndio permanecem ativos, exigindo a mobilização contínua de bombeiros e brigadistas. Em Costa Rica, um foco ao norte do Parque Estadual das Nascentes do Taquari está sendo monitorado para evitar que as chamas avancem para áreas protegidas. Em Paranaíba e na região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, novas chamas foram detectadas e estão sendo combatidas.
Atualmente, 128 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul estão trabalhando no enfrentamento dos incêndios, com o apoio adicional de 11 militares do Rio Grande do Sul, 92 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, 14 representantes das Forças Armadas e 273 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.
Apesar da contribuição temporária das chuvas, a seca persistente e as condições climáticas desfavoráveis ainda representam um grande desafio para as operações de combate. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) relatou que, só em agosto, foram registrados 4.216 focos de incêndio em Mato Grosso do Sul. Embora a frente fria tenha proporcionado um respiro momentâneo, a situação continua a exigir vigilância constante e esforços intensificados para conter a propagação dos incêndios e proteger o meio ambiente.
