Polícia

Facção mantém ameaças a policiais penais federais após Operação

Alerta emitido pela Coordenação Geral de Inteligência destaca riscos contínuos e orienta medidas preventivas para agentes em penitenciárias no DF e MS

14 NOV 2023 • POR Redação • 07h00
Reprodução

O Primeiro Comando da Capital (PCC) continua com o plano de executar policiais penais federais, conforme alerta emitido pela Coordenação Geral de Inteligência do sistema penitenciário federal. Em agosto de 2022, uma operação resultou na prisão de sete membros da facção que planejavam atentados contra policiais e juízes no Estado, porém, novas informações indicam que a ameaça persiste.

O documento obtido pelo Jornal Midiamax revela que as penitenciárias federais no Distrito Federal e em Mato Grosso do Sul são os alvos identificados pela facção. O alerta instrui os servidores a permanecerem em alerta máximo, indicando a possibilidade de transferências de policiais penais e detentos como medida preventiva.

Além disso, o documento orienta os agentes a evitarem transitar por locais ermos, sugerindo evitar o uso de uniformes ou acessórios que possam identificá-los como policiais penais. Recomenda-se também que, ao entrarem em estabelecimentos, os agentes tracem estratégias de fuga, caso necessário. O alerta foi emitido em 27 de outubro deste ano.

A operação de agosto teve origem na interceptação de um bilhete com ameaças terroristas em maio de 2022. O Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), em conjunto com a Polícia Penal, desencadeou a ação que resultou na prisão de sete membros do PCC. Investigações apontaram que a facção planejava atentados contra servidores públicos, incluindo um investigador de polícia, um policial penal e um juiz.

O alerta atual aos alvos da facção já foram identificados e alertados sobre os riscos iminentes. A preocupação persiste, e as autoridades pedem vigilância e precaução por parte dos agentes penitenciários. A situação reacende a discussão sobre a segurança nos presídios e a necessidade de medidas efetivas para conter a influência de facções criminosas mesmo dentro do sistema prisional.