Garras desencadeia Operação Mikrotic contra fraude bancária em Campo Grande, com prisão de gerentes

A fraude resultou no furto de mais de R$ 1 milhão de uma instituição financeira na capital

A Operação Mikrotic desencadeou a prisão de dois gerentes de banco em Campo Grande nesta segunda-feira (11), desvendando uma fraude que resultou no furto de mais de R$ 1 milhão de uma instituição financeira na capital. A ação coordenada pelos policiais do Garras envolveu o cumprimento de mandados de prisão temporária e busca e apreensão em diversos bairros, com destaque para as localidades de Tiradentes e Buriti.

O roubo milionário, ocorrido em agosto deste ano, agora revela suas ramificações com a detenção dos gerentes responsáveis. Os suspeitos foram conduzidos à sede do Garras, e o conteúdo das apreensões realizadas em suas residências ainda não foi divulgado.

Este caso ganha ainda mais destaque ao ser conectado a um episódio anterior. Em outubro, um gerente de banco foi preso em meio a um falso sequestro que envolveu membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Esse sequestro forjado trouxe à tona uma trama complexa envolvendo invasões de computadores e o suposto envolvimento do bancário com a organização criminosa.

Em depoimento à Garras, um terceiro envolvido no sequestro detalhou que o crime foi planejado em São Paulo por especialistas em invasões computacionais, membros do PCC. O bancário, por sua vez, teria sido recrutado para facilitar o acesso ao sistema do banco, enviando informações sensíveis e prints de telas de computadores da agência.

A Operação Mikrotic agora coloca em evidência a complexidade das relações entre o setor bancário e o crime organizado, exigindo uma resposta enérgica das autoridades para desmantelar esses esquemas sofisticados.