Ataque de capivara deixa menino de 4 anos ferido em Três Lagoas
Alerta para cuidados com a fauna silvestre
18 JAN 2024 • POR Redação • 09h28Um inesperado incidente ocorreu no último domingo nas proximidades da Lagoa Maior, em Três Lagoas, quando um menino de apenas 4 anos foi atacado por uma capivara. O incidente, divulgado somente nesta quarta-feira, levanta questões sobre a convivência segura com a fauna silvestre e a importância de adotar precauções ao explorar ambientes naturais.
Conforme relatos locais, a criança brincava ao redor do lago, entretendo-se ao perseguir pássaros quero-quero, quando uma capivara, que descansava na grama, se sentiu ameaçada e partiu para o ataque. A capivara derrubou o menino e o mordeu na cabeça, causando um ferimento considerável.
O garoto, que perdeu uma quantidade significativa de sangue, foi prontamente socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Lá, recebeu atendimento médico, incluindo a aplicação de 35 pontos na cabeça. Após o procedimento, foi inicialmente liberado para casa.
No entanto, o menino apresentou posteriormente febre alta e vômito, sintomas que exigiram sua transferência para o Hospital Regional de Três Lagoas, onde permanece internado para observação e tratamento.
Cuidados
A capivara, embora geralmente dócil, pode se tornar agressiva quando se sente ameaçada. Especialistas destacam a importância de precauções ao interagir com animais silvestres, especialmente em ambientes onde esses encontros são mais comuns.
Especialistas afirmam que medidas de segurança incluem evitar a aproximação de capivaras, especialmente se acompanhadas por filhotes, manter distância e evitar movimentos bruscos ao avistar esses animais. Em situações de aproximação indesejada, a calma e o afastamento lento são recomendados.
O episódio reforça a necessidade de conscientização sobre o respeito à fauna silvestre e a importância de coexistir de maneira segura com os animais em seus habitats naturais. As autoridades locais estão avaliando medidas adicionais para garantir a segurança dos frequentadores da Lagoa Maior e preservar o equilíbrio entre a presença humana e a vida selvagem.