Economia

Mato Grosso do Sul lidera crescimento do PIB do agronegócio no Brasil, alcançando uma taxa de 32%

Essa marca coloca o estado à frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%), de acordo com dados da Resenha Regional do Banco do Brasil

4 MAR 2024 • POR Redação • 11h59
Semadesc

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Mato Grosso do Sul registrou o maior crescimento entre os estados brasileiros no ano passado, alcançando uma taxa de 32%. Essa marca coloca o estado à frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%), de acordo com dados da Resenha Regional do Banco do Brasil, responsável pelo acompanhamento dos indicadores econômicos estaduais.

Para o governador Eduardo Riedel, o crescimento expressivo do setor no estado reflete a capacidade de avançar na produção sem negligenciar a preocupação com o meio ambiente. Riedel destacou que a produção e a sustentabilidade ambiental caminham juntas em Mato Grosso do Sul, ressaltando avanços importantes na legislação de proteção ao meio ambiente, como a lei que resguarda o Pantanal.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, enfatizou que a liderança do estado na geração de riquezas no agronegócio é resultado de políticas públicas eficazes, incentivos fiscais e linhas de crédito oferecidas pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

Além do crescimento no agronegócio, Mato Grosso do Sul apresentou avanços no PIB da Indústria (1,1%) e no setor de Serviços (4,3%), resultando em um crescimento total de 8,4% no PIB do estado.

Em termos de participação nas riquezas nacionais, Mato Grosso do Sul destaca-se com 7,6% na agropecuária nacional, com ênfase na produção de soja, milho e algodão.

Para 2024, mesmo diante da estiagem do ano anterior, o estado mantém a estimativa de uma safra de soja 6,5% maior em relação ao ciclo passado, gerando uma expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

No contexto nacional, o Banco do Brasil projeta um crescimento de 1,8% na economia brasileira em 2024, com uma inflação de 3,7% e uma taxa Selic de 9,25% ao final do ano. Apesar da contribuição mais tímida do agronegócio para o PIB do país, devido a fatores como queda na área plantada do milho safrinha, o setor continua desempenhando um papel importante na economia nacional.