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Empresário e mais dois brasileiros são identificados como agressores do filho de ministro do STF

Empresário e dois brasileiros são identificados como agressores.

16 JUL 2023 • POR Redação • 11h49
Divulgação

O empresário Roberto Mantovani Filho, juntamente com Andreia Mantovani e Alex Zanatta, foram identificados pela Polícia Federal como responsáveis pelas agressões ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorridas no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. Roberto Mantovani Filho, que j[a foi do PL , partido  do ex-presidente Jair Bolsonrao , hoje é filiado ao PSD e já foi candidato a prefeito, agrediu fisicamente o filho do ministro, proferindo insultos e xingamentos.

A Polícia Federal acionou o adido da polícia em Roma para as tratativas com as autoridades italianas, visando obter as imagens das agressões por meio de um acordo de cooperação internacional. Os envolvidos foram abordados ao desembarcarem no Brasil e agora responderão a um inquérito policial instaurado para apurar as acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação, conforme o Código Penal brasileiro.

Atos criminosos - O ministro da Justiça, Flávio Dino, manifestou sua solidariedade e repúdio às agressões contra agentes públicos. Ele destacou a falta de educação e o comportamento criminoso daqueles que acreditam poder fazer qualquer coisa apenas por terem dinheiro no bolso. Dino questionou até quando essa gente extremista continuará a agredir agentes públicos, mesmo quando estão acompanhados de suas famílias.

A Procuradoria-Geral da República também se pronunciou, informando que solicitou informações à Polícia Federal sobre o ocorrido e que tomará as medidas cabíveis a respeito do caso. O Procurador-Geral, Augusto Aras, enviou uma mensagem ao ministro Alexandre de Moraes manifestando solidariedade e repúdio à agressão, considerando-a repulsiva, especialmente por ter atingido a família do magistrado.

Diversos ministros, senadores e deputados também se solidarizaram com Alexandre de Moraes e sua família, condenando veementemente os atos de hostilidade sofridos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que tais comportamentos são inaceitáveis, minando o caminho de um país progressista, civilizado e pacífico. Ele enfatizou a importância de substituir o ódio pelo respeito, mesmo diante das divergências existentes na sociedade.