Retorno dos parquímetros em Campo Grande enfrenta críticas e dúvidas sobre impacto a população

A medida foi aprovada pela Câmara Municipal; Prefeitura avalia expansão para bairros

O retorno dos parquímetros ao Centro de Campo Grande, aprovado pela Câmara Municipal, levanta questões e incertezas sobre sua possível expansão para os bairros da cidade.

O Projeto de Lei n° 11.295/2024, proposto pelo Executivo Municipal, autoriza a prefeitura a conceder a exploração do Sistema de Estacionamento Rotativo (SER) por meio de outorga onerosa. No entanto, emendas inseridas no projeto permitem a ampliação do parquímetro para outras áreas da cidade, desde que haja consentimento dos comerciantes e moradores das ruas em questão.

O presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), destaca a importância de estudos de viabilidade para a adesão ao parquímetro nos bairros, ressaltando que a quantidade total de vagas deve ser respeitada.

A decisão de ampliar as vagas para estacionamento, de cerca de 4 mil para 6.200, foi baseada em estudos das agências municipais de Transporte e Trânsito (Agetran) e de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg).  Além disso, o texto revisa o tempo de concessão, reduzindo-o para 12 anos, com a possibilidade de prorrogação mediante autorização da Câmara Municipal.

A prefeita Adriane Lopes (PP) tem o poder de sancionar o projeto, com ou sem as emendas propostas pelos vereadores. Entretanto, críticos argumentam que o retorno dos parquímetros pode gerar desconforto entre os munícipes e comerciantes, além de incertezas sobre seu impacto nos bairros.