Corretora encontrada morta em Campo Grande levanta suspeitas de golpe amoroso

A morte de Amalha Cristina Mariano Garcia, corretora de imóveis de 43 anos, encontrada em um matagal próximo ao porto intermodal de cargas de Campo Grande (MS), está cercada de mistério e levanta suspeitas de um possível "estelionato amoroso". Um suspeito está sendo ouvido pela polícia, mas até o momento ninguém foi preso.

Conforme as investigações avançam, uma das linhas apuradas pela polícia sugere que Amalha possa ter sido vítima de um golpe, sendo morta ao cobrar uma dívida de uma pessoa com quem já teve um relacionamento. No entanto, ainda não há definição se o caso se configura como homicídio simples, feminicídio ou latrocínio.

Amalha, que se identificava como uma apaixonada pela natureza e voluntária da Liga do Bem, foi encontrada sem vida, e tanto seu celular quanto seu veículo continuam desaparecidos, aumentando o mistério em torno do ocorrido.

As investigações, conduzidas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), estão em andamento para esclarecer os detalhes do caso e determinar a verdadeira natureza da morte de Amalha.

O caso chama atenção pela forma como o corpo foi descoberto por funcionários de uma empresa de segurança, que notaram primeiramente marcas de sangue na pista, seguidas de objetos femininos.