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Prefeitura de Campo Grande tem 5 meses para resolver impasses da Feira Central

Gestão municipal enfrenta desafios com projeto arquitetônico e prazo de utilização de recursos federais

5 JUN 2024 • POR Redação • 08h00
Reprodução Fecomercio MS

Com a emenda parlamentar já disponível nos cofres públicos, a Prefeitura de Campo Grande se encontra diante de um prazo apertado para resolver as questões relacionadas à reforma da Feira Central da cidade. Com um repasse de R$ 15 milhões, é imperativo que a administração municipal inicie o processo licitatório da revitalização do ponto turístico e gastronômico antes de novembro deste ano, data-limite para a utilização do recurso.

A Associação da Feira Central, Cultural e Turística de Campo Grande (Afecetur) tem sido ativa nesse processo, buscando soluções junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep). Apesar dos contratempos, o diálogo entre a associação e as autoridades municipais segue em curso, com a expectativa de respostas nos próximos meses.

A reforma da Feira Central esbarrou em entraves técnicos, sobretudo relacionados ao projeto arquitetônico que foi negado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Com a necessidade de ajustes para não interferir no espaço tombado, autoridades e associação avaliam possíveis mudanças no plano original.

Desde sua transferência para o complexo ferroviário em 2006, a Feira Central tem sido um ponto de destaque na cidade. No entanto, o projeto de revitalização, inicialmente orçado em R$ 40 milhões e que contaria também com um repasse de R$ 25 milhões do governo do Estado, enfrenta agora um impasse que demanda soluções ágeis e eficazes por parte da gestão municipal