Saúde

Crise de superlotação no Humap: Pacientes e lixeiras compartilham corredores

Hospital Universitário enfrenta desafios com capacidade excedida e condições precárias de atendimento

27 JUN 2024 • POR Redação • 12h30
Reprodução

Nesta quinta-feira (27), o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) enfrenta uma crise de superlotação alarmante. Pacientes estão ocupando corredores, dividindo espaço com lixeiras e estudantes em residência médica.

Relatos de acompanhantes de pacientes internados descrevem um cenário onde macas, cadeiras, suportes de medicamentos e lixeiras competem por espaço com os residentes. Apesar de um pequeno trecho ser reservado para passagem, o corredor está congestionado.

Segundo a assessoria de comunicação do hospital, a superlotação é atribuída ao alto fluxo de pacientes regulados para a unidade. Nesta manhã, a área verde adulto do hospital, com capacidade para apenas quatro leitos, abrigava 32 pacientes.

O hospital enfatizou sua função como unidade universitária, sendo campo de prática para 25 programas de residência e 500 alunos de graduação desde a sua criação. A presença de lixeiras nos corredores é essencial para o descarte adequado de materiais pelos profissionais e pacientes.

Reconhecendo a não idealidade da situação para pacientes e profissionais, a assessoria do Humap concluiu que, enquanto a regulação municipal não respeitar o número contratualizado de vagas, continuarão enfrentando essa realidade.