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Revitalização da antiga rodoviária de Campo Grande vira desilusão

3 JUL 2024 • POR Redação • 09h37
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Desde julho de 2022, as obras de revitalização da antiga rodoviária Heitor Eduardo Laburu, em Campo Grande, têm sido marcadas por promessas não cumpridas e um uso questionável de recursos públicos. Inicialmente prevista para ser concluída em um ano, a reforma enfrenta atrasos significativos, com apenas 20% do projeto executado até o momento e sem um horizonte claro para sua finalização.

Desativada desde 2009, a antiga rodoviária tornou-se um local de decadência e negligência, atraindo uma população marginalizada e afastando antigos comerciantes e frequentadores. O que um dia foi um ponto de orgulho na região central da cidade agora é um símbolo de promessas vazias e recursos desperdiçados.

Com um orçamento inicial de R$ 16,5 milhões, o custo da revitalização já subiu para R$ 18,5 milhões devido a ajustes contratuais e revisões no projeto. Atualmente, mais de dois anos após o início das obras, o progresso é visivelmente insuficiente para restaurar a área e trazer de volta a vida comercial e social que um dia existiu ali.

Os moradores e comerciantes locais, que inicialmente viram na revitalização uma chance de recuperação econômica e renovação urbana, agora enfrentam uma realidade de desilusão e incerteza. A conclusão do projeto, agora prometida para dezembro deste ano, coloca em questão a eficácia e a transparência na gestão de recursos públicos destinados a projetos de infraestrutura urbana.