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Pressão cresce no STF para encerramento do inquérito das fake news

20 AGO 2024 • POR Redação • 11h25
Reprodução

Dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), aumenta a pressão para encerrar o inquérito das fake news, após reportagens que indicam uma possível irregularidade na condução da investigação pelo ministro Alexandre de Moraes. A apuração, que teve início em 2019 sob a presidência de Dias Toffoli, foi inicialmente apoiada como uma medida essencial para proteger a democracia e a integridade da Corte.

No entanto, o tempo prolongado de cinco anos sem uma conclusão definitiva tem levado a críticas crescentes. O inquérito, que se expandiu para incluir investigações relacionadas às milícias digitais, tornou-se um ponto controverso. O jornal Folha de S. Paulo divulgou que Moraes, durante sua presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria solicitado dados informais sobre os alvos do inquérito, gerando preocupações sobre a regularidade dos procedimentos.

Moraes defende que todas as ações foram realizadas conforme os procedimentos normais. Em resposta às acusações, ministros como Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia expressaram apoio público ao colega. Apesar disso, a percepção interna é de que o encerramento do inquérito poderia mitigar o desgaste enfrentado por Moraes e reduzir o impacto das críticas sobre o tribunal como um todo.

O debate sobre o futuro do inquérito das fake news destaca a tensão interna no STF e levanta questões sobre a transparência e a eficácia das investigações conduzidas pela Corte.  (com inf na CNN)