Campo Grande registra o ano mais seco da década, com chuvas 61% abaixo da média histórica

Campo Grande está enfrentando um dos anos mais secos da década, com uma queda significativa nas chuvas. Entre janeiro e agosto de 2024, a cidade acumulou apenas 418,6 milímetros de precipitação, um número 61% menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, que foi de 1.091,4 mm.

Comparando com a média histórica dos últimos dez anos, que é de aproximadamente 857 mm para esse período, o volume de chuva deste ano está 51% abaixo do esperado. O menor acumulado de precipitação registrado anteriormente na década foi em 2022, com 662,5 mm, que já foi ultrapassado negativamente neste ano.

A falta de chuvas resultou em uma visibilidade comprometida, com névoa seca e fumaça cobrindo a cidade recentemente. A baixa umidade do ar tem levado a um aumento de problemas de saúde, como tosse seca e dificuldades respiratórias, levando as autoridades de saúde a emitir alertas para a população.

A recomendação é para que as pessoas se mantenham hidratadas, usem roupas leves e estejam atentas aos sinais de superaquecimento, como tonturas e náuseas. A seca também afetou a qualidade do ar, com índices elevados de poluentes que podem impactar a saúde respiratória.

O verão de 2023/2024, conhecido por ser o período mais chuvoso do ano, também foi o mais seco dos últimos dez anos, com apenas 223,6 mm de chuva, uma redução de 71% em relação ao verão anterior.

A situação indica que, caso as chuvas não aumentem significativamente nos próximos meses, os desafios para a saúde pública e o meio ambiente poderão persistir, exigindo atenção contínua e medidas de adaptação.