Política

Antônia de Jesus: A trajetória da vice de Pablo Marçal na disputa pela prefeitura de São Paulo

Da periferia de Pirituba à candidatura de vice-prefeita, conheça a trajetória de uma policial militar com 23 anos de serviço e defensora da inclusão racial e social.

7 SET 2024 • POR Redação • 12h59
Reprodução

Na corrida pela Prefeitura de São Paulo, Antônia de Jesus Barbosa Fernandes surge como uma figura central ao lado do polêmico candidato Pablo Marçal (PRTB). Anunciada como vice-prefeita durante uma convenção partidária no início deste mês, Antônia apresenta uma trajetória pessoal e profissional que a distingue no cenário eleitoral.

Natural da Bahia, Antônia de Jesus mudou-se para São Paulo há 22 anos, estabelecendo-se em Pirituba, onde criou seus dois filhos. Sua vida na periferia paulistana moldou sua visão de mundo e sua conexão com as necessidades da comunidade local. Com 45 anos, ela construiu uma carreira de 23 anos na Polícia Militar, atualmente servindo na 3ª Companhia do 49º BPM/M. A experiência de Antônia na segurança pública é um dos pilares de sua candidatura, refletindo seu compromisso com a proteção e a justiça.

A escolha de Antônia para a vice na chapa de Marçal embora tenha sido destacada por ser uma figura essencial para trazer diversidade e representatividade à chapa, Antônia de Jesus tem sido uma das candidatas menos pesquisadas pelos eleitores até o momento. No entanto, sua presença na corrida eleitoral destaca a importância da inclusão e da representação no cenário político da maior cidade do Brasil.

Marçal destacou que Antônia é a única mulher negra na posição de vice-prefeita nas eleições deste ano, ressaltando seu papel como um símbolo de inclusão e diversidade. “Antônia é a minha vice, é negra, da periferia, de Pirituba. Ela é mulher, é mãe. Entrou nesse cenário para trazermos essa igualdade entre as raças. Não tem nenhum vice negro aqui, a não ser na minha candidatura”, afirmou Marçal durante um debate.

Além de sua carreira na Polícia Militar, Antônia de Jesus é uma devota da Igreja Católica, que considera uma fonte fundamental de força e inspiração. Essa conexão religiosa não apenas molda sua vida pessoal, mas também reforça seu compromisso com os valores e princípios que pretende levar para a administração pública.