Nova política nacional destaca as exportações da agropecuária brasileira
Brasil reforça sua presença global com Política Nacional de Cultura Exportadora (PNCE) para fortalecer o comércio internacional sustentável.
5 SET 2023 • POR Redação • 09h13O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio do Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, participou do lançamento da Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) em Brasília. A iniciativa visa aprimorar as políticas públicas, desenvolver programas inclusivos e fortalecer o cooperativismo e o comércio internacional sustentável.
Durante o evento, Perosa ressaltou o papel significativo da agropecuária brasileira nas exportações, destacando a abertura de 42 novos mercados para o Brasil neste ano. Ele enfatizou a vocação do país na produção de alimentos, contribuindo para a segurança alimentar global e a paz mundial.
A PNCE busca melhorar as políticas públicas do setor, fortalecendo programas, projetos e ações que facilitem a participação de empresas no comércio exterior. Além disso, visa coordenar de forma mais eficaz os órgãos envolvidos na promoção do comércio exterior e apoiar as empresas na entrada e permanência nos mercados internacionais.
O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou o desafio de exportar mais e incluir as pequenas empresas, destacando o potencial do cooperativismo para impulsionar as exportações brasileiras.
O Mapa está reforçando sua presença no exterior com a renovação dos quadros de adidos agrícolas, criando novos postos de trabalho em todo o mundo. O objetivo é aumentar a participação dos produtos brasileiros no mercado global.
Além disso, o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, liderado pelo governo federal por meio do Mapa, deverá impactar positivamente as exportações. O programa visa converter cerca de 40 milhões de hectares de baixa produtividade em áreas agricultáveis, intensificando a produção de alimentos no Brasil, que atualmente ocupa o terceiro lugar no ranking mundial.
Um estudo realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) demonstrou que empresas que exportam tendem a pagar salários mais elevados, contratar mão de obra qualificada, promover inovação e ter uma vida útil mais longa em comparação com as que atuam apenas no mercado interno.