Na cidade de Deodápolis, a 249 quilômetros de Campo Grande (MS), um adolescente de 17 anos foi brutalmente executado por uma facção criminosa após ser falsamente vinculado a um suposto caso de estupro. As informações, divulgadas pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, expõem a terrível sequência de eventos desencadeados por uma falsa acusação.
A vítima teve seu destino selado por um boato criado pelo pai de uma jovem que, segundo alegações, mantinha um relacionamento com o adolescente. Inconformado com a situação, o pai, junto com mais quatro homens, planejou e executou o jovem em um ato conhecido como "tribunal do crime". O delegado Anderson Guedes de Farias, responsável pelo caso, destacou que o pai, ao descobrir o suposto relacionamento de sua filha, falsamente acusou o rapaz do crime de estupro, desencadeando a tragédia.
Os suspeitos, durante a execução, gravaram o crime e compartilharam as cenas nas redes sociais, chocando a comunidade. O adolescente teve o pescoço cortado e foi esfaqueado no coração. Após o ato brutal, os criminosos fugiram, mas a rápida ação das forças policiais resultou na prisão dos cinco envolvidos, com a localização da arma do crime.
Todos os suspeitos confessaram o crime, revelando que três deles eram egressos do sistema penitenciário. O delegado Farias classificou o caso como um "crime bárbaro" que comoveu a população local, ressaltando a resposta rápida e eficaz das autoridades para retirar indivíduos de alta periculosidade do convívio social. A trama revela não apenas a brutalidade do ato, mas também a urgência de abordar a gravidade das falsas acusações que podem desencadear consequências irreversíveis. (FOLHAPRESS)