Um bilhete interceptado na Gameleira de Segurança Máxima em Campo Grande revelou um plano sinistro: a execução de policiais penais. No domingo passado, três agentes foram alvo de mais de 10 disparos por um grupo de criminosos, supostamente faccionados.
O bilhete, manuscrito, continha ordens explícitas para a execução dos policiais. Trechos como "pegar sem dó" e "chutar na mão dos guris" deixavam claro o perigo iminente que os agentes enfrentavam. A inteligência da Agepen havia interceptado o bilhete uma semana antes, mas os agentes não foram devidamente informados sobre a ameaça.
O tiroteio resultou na morte de um dos criminosos em confronto com o Batalhão de Choque. O Sinsapp emitiu um alerta exigindo uma resposta imediata das autoridades, denunciando a falta de ação da Agepen no combate ao crime organizado. A necessidade de maior efetivo e a regulamentação da Lei dos policiais penais foram destacadas como medidas urgentes.
Os criminosos estavam nos arredores do Presídio de Segurança Máxima e planejavam um atentado contra os policiais. Os agentes perceberam a movimentação suspeita e foram surpreendidos por tiros disparados pelos autores. O diretor-presidente da Agepen relatou que os procedimentos seguem "normais", mas uma série de reportagens denunciou a entrada de celulares na Máxima, evidenciando a gravidade da situação.
A Agepen está investigando os fatos ocorridos e adotando medidas para reforçar a segurança nas prisões.