sexta, 20 setembro 2024

Polícia

10/04/2024 10:22

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Caso da psicóloga morta em rancho e prisão do filho intriga autoridades

Depoimento revela detalhes sobre incidente em Três Lagoas

Atualizado: há 5 meses

Redação

Após a trágica morte da psicóloga Simone do Nascimento, de 47 anos, neste fim de semana em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, uma série de fatos veio à tona durante o depoimento de seu filho, que acabou sendo preso.

O rapaz de 24 anos relatou que momentos antes do acidente fatal, sua mãe o teria "abandonado" na estrada. De acordo com sua versão, Simone o convidou para conhecer um rancho, onde passariam o domingo juntos. Durante o trajeto até o local, ela estava ao volante e parecia estar em bom estado de espírito.

No rancho, desfrutaram de comida e bebida, mas o filho afirmou que não estavam embriagados. Em certo momento, ele foi pescar e, ao retornar, sua mãe o alertou sobre uma situação desagradável envolvendo outras pessoas presentes. Apesar disso, decidiram permanecer no local por mais um tempo.

Por volta das 16 horas, ao saírem do rancho, a psicóloga, segundo seu filho, começou a agir de maneira agressiva, embora não tenha sido fisicamente violenta. Em determinado momento, ela teria questionado o filho sobre seu celular e, alegadamente, o deixou na estrada. O jovem começou a caminhar, mas sua mãe retornou para buscá-lo.

Em uma reviravolta dramática, o filho assumiu o volante após sua mãe expressar intenções suicidas. Ele alegou ter trancado as portas, mas Simone conseguiu abrir a porta do carro e se jogou para fora. Após um período de hesitação, ele a colocou de volta no veículo.

O relato continua com o filho levando a mãe, aparentemente inconsciente, a várias residências em busca de ajuda, até finalmente levá-la a uma unidade de saúde, após cerca de quatro horas com ela dentro do carro. Infelizmente, Simone só foi socorrida quando chegaram à casa dos avós maternos do jovem, que chamaram uma ambulância.

O filho acabou detido por omissão de socorro e por dirigir sob influência de álcool. A situação é ainda mais complexa devido a um histórico de violência doméstica registrado contra a mãe pelo filho. Exames preliminares indicaram sinais de agressão na vítima, tornando o caso objeto de investigação em curso.

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