A Justiça reverteu sua posição e decidiu manter Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, no presídio federal de Campo Grande, MS.
Inicialmente, uma determinação da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul exigia que Lessa fosse transferido de volta ao Rio de Janeiro em até 30 dias, já que o prazo de sua permanência em Campo Grande havia expirado. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destacou uma decisão anterior que prorrogava a permanência de Lessa no presídio federal de MS.
Atualmente, Lessa está isolado em uma cela na penitenciária de Campo Grande, onde as visitas são monitoradas e o regime disciplinar é rigoroso. Ele permanece 22 horas por dia na cela, com apenas duas horas de banho de sol.
Preso desde 2019, Lessa forneceu informações em sua delação que levaram à prisão de suspeitos de serem os mandantes do crime, incluindo os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa.
A decisão de manter Lessa em Campo Grande foi tomada após pedido do Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, e foi confirmada pelo juiz federal da 5ª vara Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini.
