O homem preso após assassinar Cristiane Eufrásio Millan, de 42 anos, confessou ter desferido mais de 30 facadas na vítima, além de passar três dias com o corpo em sua casa localizada na Avenida Presidente Vargas, em Campo Grande. O crime veio à tona depois que o próprio assassino contou o ocorrido à sua irmã, que imediatamente contatou a polícia.
Segundo o depoimento dado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o autor alegou ter cometido o homicídio porque Cristiane era prostituta e recusou-se a ter relações sexuais com ele, justificando que ele era "muito feio". O crime foi marcado por extrema violência, com a vítima sendo encontrada seminua e com numerosas perfurações de faca.
Após o crime, o homem buscou ajuda no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e, em seguida, confessou o ato por telefone à sua irmã, que prontamente notificou as autoridades. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram marcas de sangue em várias partes da casa e apreenderam uma faca, um canivete e uma faca de serra, todos possivelmente utilizados no assassinato.
O suspeito, que foi detido no próprio Caps, permaneceu três dias com o corpo da vítima em casa antes de revelar o crime. Durante a prisão, a polícia foi informada de que o homem sofre de esquizofrenia, um fator que poderá influenciar o julgamento e as medidas legais subsequentes.
