quinta, 19 setembro 2024

Polícia

há 2 dias

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Maior narcotraficante da fronteira some após decisão do STJ

Antônio Joaquim da Mota, principal traficante da região, está foragido após ser solto em agosto e ter sua prisão novamente ordenada pelo tribunal.

Atualizado: há 2 dias

Redação

Antônio Joaquim da Mota, conhecido como "Tonho", um dos principais narcotraficantes da fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai, está foragido após receber autorização para deixar o sistema penitenciário federal. A decisão que permitiu sua soltura foi concedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca, em 15 de agosto, mas foi seguida por um retorno à prisão que ainda não ocorreu.

Tonho foi preso em 20 de fevereiro deste ano em Ponta Porã durante uma operação da Polícia Federal e transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande. Em agosto, o ministro do STJ relaxou a prisão preventiva do traficante alegando que a defesa não foi devidamente intimada para apresentar contrarrazões ao recurso do Ministério Público Federal (MPF).

Após a decisão, o MPF recorreu alegando risco de fuga e a gravidade dos crimes atribuídos a Tonho. Embora o ministro tenha reconsiderado a decisão e determinado novamente a prisão, Tonho não foi localizado e continua foragido.

Tonho, membro de uma linhagem histórica de traficantes de cocaína na região, tem antecedentes que incluem envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e vínculos com o doleiro Dario Messer. Ele e seu filho, Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como "Motinha", possuem propriedades no Brasil e no Paraguai usadas para facilitar o tráfico de cocaína. Motinha, que também está foragido, fugiu de uma operação da PF em junho de 2023 e continua sendo procurado.

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