A partir desta terça feira (27), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul inicia sua participação na mobilização nacional para identificação de pessoas desaparecidas. A campanha, que ocorrerá até 30 de agosto, focará na coleta de DNA de familiares dos desaparecidos para auxiliar na identificação das vítimas.
O lançamento da campanha será realizado às 8 horas na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Campo Grande. Em razão do feriado de aniversário da cidade no dia 26, o início das atividades será adiado para o dia 27.
Durante a campanha, a Coordenadoria-Geral de Perícia realizará coletas em todas as 15 sedes regionais do estado, incluindo cidades como Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Corumbá e Dourados. Fora desse período, as coletas continuarão no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF).
Os familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida são os principais alvo da coleta. É preferível que pelo menos dois parentes participem, com prioridade para genitores, filhos biológicos e irmãos. Na coleta, será necessário assinar um Termo de Consentimento e apresentar um documento de identificação e o Boletim de Ocorrência.
Os familiares podem também levar objetos pessoais do desaparecido que contenham DNA, como dentes ou amostras de cordão umbilical. A coleta será realizada por meio de um cotonete para células da mucosa oral ou uma gota de sangue.
Após a coleta, as amostras serão enviadas para análise no laboratório de genética forense, onde o DNA será registrado no Banco de DNA local e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Estes bancos são usados para comparar perfis de DNA de pessoas desconhecidas com os de familiares de desaparecidos, ajudando a identificar vítimas.
Se uma correspondência for encontrada, o caso será encaminhado para o Delegado responsável, e a família será notificada.
