Nesta quinta-feira (01), a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) realizou a prisão temporária da mãe e do padrasto de um menino de dois anos, vítima de um traumatismo craniano que o deixou em estado de coma. O casal enfrenta agora a grave acusação de tentativa de homicídio, desencadeando uma investigação que revela um cenário perturbador de possíveis maus-tratos.
O padrasto, detido anteriormente na última terça-feira (30) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-262 e posteriormente liberado após interrogatório, agora enfrenta a prisão efetiva. Da mesma forma, a mãe da criança, ouvida na segunda-feira (29) e inicialmente liberada pela polícia, teve sua prisão temporária decretada nesta manhã, aprofundando ainda mais o mistério por trás da condição crítica do pequeno.
O incidente que levou à prisão do casal ocorreu em 23 de janeiro, quando a criança foi admitida na Santa Casa de Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada diante da suspeita de maus-tratos, pois as lesões apresentadas pelo menino não coincidiam com a explicação inicial da mãe.
A versão inicial da jovem mãe, de 19 anos, sugeria que a criança teria caído de um degrau enquanto brincava com a irmã mais velha, de 4 anos. No entanto, as lesões diagnosticadas pela equipe médica revelaram discrepâncias preocupantes, desencadeando a intensificação das investigações.
O menino permanece internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob constante monitoramento da equipe médica.
