A seleção brasileira de futebol enfrenta uma polêmica inesperada a poucos dias do confronto contra o Equador, marcado para o Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba, no dia 7 de setembro. O incidente ganhou notoriedade após a detecção de um drone que estava sobrevoando e filmando o treino da equipe comandada por Dorival Júnior.
O episódio, que ocorreu na tarde de terça-feira (3), levou à detenção de três indivíduos. Entre os detidos, havia um cidadão equatoriano, o que levantou suspeitas de espionagem, especialmente considerando a proximidade do jogo. Segundo o Tenente Taborda, da Polícia Militar do Paraná, a investigação está em andamento para confirmar a possível intenção de espionagem.
Durante a abordagem inicial, o equatoriano mostrou-se evasivo e forneceu informações falsas sobre sua identidade, o que aumentou as suspeitas. O controle do drone, segundo a polícia, era feito por um brasileiro que, ao perceber a aproximação das autoridades, tentou destruir o aparelho lançando-o contra árvores próximas. O brasileiro foi prontamente identificado e detido, assim como o cidadão equatoriano.
O Tenente Taborda destacou que, apesar da evasividade do suspeito e das circunstâncias, ainda não há provas concretas para confirmar a espionagem. "Estamos analisando todos os detalhes e aguardando o desenvolvimento da investigação para entender melhor o que estava acontecendo", afirmou o Tenente.
Este incidente vem à tona em um momento crítico para a seleção brasileira, que se prepara para um dos jogos decisivos nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
