sexta, 20 setembro 2024

Polícia

há 4 meses

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Traficante de MS que negociava drogas por propriedades de luxo foge da PF em helicóptero

Ele utilizava drogas ilícitas como forma de pagamento para adquirir propriedades de alto padrão, incluindo uma chácara avaliada em R$ 11 milhões

Atualizado: há 4 meses

Redação

Antônio Joaquim Mota, conhecido como "Dom", era o principal fornecedor de drogas para uma organização criminosa envolvida em tráfico internacional. Ele utilizava drogas ilícitas como forma de pagamento para adquirir propriedades de alto padrão, incluindo uma chácara avaliada em R$ 11 milhões e um apartamento de luxo no valor de R$ 6,5 milhões.

Uma das quadrilhas alvo das Operações Sordidum e Prime, realizadas pela Polícia Federal, contava com o fornecimento de drogas por parte de Antônio Joaquim da Mota, conhecido como "Motinha" ou "Dom". Essa organização criminosa é investigada por tráfico internacional de drogas e armas, evasão de divisas, falsificação de documentos públicos, tortura e outros crimes. As operações da PF ocorreram em Mato Grosso do Sul e outros dez estados brasileiros, resultando na prisão de 25 pessoas preventivamente e 11 temporariamente.

Dom, como era conhecido, era responsável por contrabandear cocaína da Bolívia e Colômbia para o Brasil, sendo o fornecedor oficial do grupo. Em troca dos ilícitos, ele negociou a compra de uma propriedade de luxo em Joinville (SC) e uma chácara no Paraguai, parte do pagamento sendo realizado com drogas ilegais.

Atualmente foragido e procurado pela Interpol, Antônio Joaquim Mota é a terceira geração de uma organização criminosa com histórico de contrabando de diversos produtos e, mais recentemente, especializada no tráfico internacional de drogas. Sua influência se estende até o Paraguai e região de fronteira com o Brasil.

As Operações Sordidum e Prime resultaram no cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão em diversos estados brasileiros, além do sequestro de imóveis e bloqueio de bens e valores relacionados ao esquema criminoso. A polícia federal destaca o uso de doleiros e empresas de fachada na movimentação e ocultação de recursos e bens pela organização criminosa, evidenciando a complexidade do esquema investigado. ( Com inf do G1)

 

 

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