As eleições municipais de 2024 em Campo Grande se desenham com diversos pré-candidatos que buscam conquistar o apoio dos eleitores para assumirem o cargo de prefeito da capital sul-mato-grossense. Entre os nomes que se encontram no cenário político, está o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que vem ganhando notoriedade devido à sua baixa rejeição, o que o coloca em uma posição vantajosa na corrida eleitoral.
As pesquisas do Ipems/Correio do Estado têm apontado a baixa rejeição de Beto Pereira como um diferencial importante em sua campanha. A rejeição representa o percentual de eleitores que afirmam que não votariam no candidato sob nenhuma circunstância, independentemente das propostas apresentadas ou do histórico político. Nesse sentido, uma baixa rejeição pode ser um indicativo de que o candidato é bem-visto e aceito por uma parcela significativa do eleitorado.
Os dados revelam que Beto Pereira é o pré-candidato com a menor taxa de rejeição entre os pesquisados. Apenas 21,48% dos entrevistados consideraram que não votariam nele em hipótese alguma. Esse resultado é um reflexo do reconhecimento de sua atuação política e histórico de compromisso com Mato Grosso do Sul, fatores que conquistaram a confiança e a aprovação de uma considerável parte dos eleitores da cidade.
Essa baixa rejeição é um trunfo para Beto Pereira, pois lhe permite atrair um número maior de eleitores, inclusive aqueles que ainda estão indecisos em relação ao voto. Além disso, a aceitação positiva por parte do eleitorado demonstra que sua trajetória política é bem avaliada e que suas propostas têm encontrado eco junto à população de Campo Grande.
A pesquisa também revelou outros nomes que foram citados espontaneamente pelos eleitores, como o Capitão Contar (PRTB) com 1,46%, Zeca do PT com 1,21%, e o deputado estadual Lucas de Lima (PDT) com 0,83%. Ainda constam na lista Adriane Lopes e o atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) com 0,75% cada, a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) e o vereador e atual presidente da Câmara Carlão (PSB) ambos com 0,22%, e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PSD) com 0,21%.
Curiosamente, mesmo políticos que não têm intenção ou possibilidade de concorrerem, como o governador Eduardo Riedel (PSDB) e a ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB), foram citados com 0,21% e 0,15% respectivamente. O ex-prefeito Marquinhos Trad, por ter sido reeleito nas eleições passadas, também não pode se candidatar nas eleições atuais.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 19 de julho deste ano, em Campo Grande. Foram entrevistadas 400 pessoas, e a margem de erro é de 4,9 pontos porcentuais para mais ou para menos.
