Marquinhos Trad (PDT), ex-prefeito de Campo Grande, foi absolvido das acusações de assédio sexual, importunação sexual e favorecimento à prostituição pela juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Trad anunciou que, após a decisão favorável, enviará um dossiê detalhado à Polícia Federal (PF) para investigar o que ele alega ser uma armação política contra ele.
Trad afirmou que as acusações apresentadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) foram infundadas e motivadas politicamente por seus adversários. Segundo ele, a juíza considerou as provas fornecidas pelo promotor Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha tão frágeis que nem chegou a convocá-lo para depoimento.
O ex-prefeito sustentou que a armação começou após sua renúncia ao cargo para disputar o governo do estado e que a ação dos opositores visava prejudicá-lo eleitoralmente. Trad criticou a atuação da Polícia Civil, sugerindo que houve parcialidade e que a investigação teria sido manipulada por interesses pessoais dos envolvidos.
Ele revelou que possui provas substanciais, incluindo conversas e registros que indicariam a preparação da denúncia dentro da Delegacia-Geral da Polícia Civil (DGPC) antes mesmo das acusações formais serem feitas. Trad também mencionou que a divulgação das denúncias ocorreu quando ele ainda liderava as pesquisas eleitorais.
Além disso, Trad lamentou o impacto das acusações sobre sua mãe, Terezinha Mandetta Trad, que faleceu devido ao estresse provocado pelas denúncias e ataques que a família enfrentou. Em entrevista à rádio Difusora Pantanal, ele destacou que sua mãe sofreu imensamente com a situação e que as ofensas contribuíram para seu estado de saúde.
Agora, Marquinhos Trad se prepara para retomar sua carreira política como candidato a vereador e prometeu continuar lutando pela verdade e pela justiça. Ele criticou a conduta de seus adversários políticos e reafirmou seu compromisso com a ética e a transparência em sua trajetória política.
