Nesta terça-feira (16), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está em pauta para um julgamento crucial: a correição realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba. O processo examina as condutas do ex-juiz e atual senador, Sergio Moro, além da juíza Gabriela Hardt, recentemente afastada de suas funções.
O foco principal recai sobre as ações de Moro, uma vez que, embora não esteja mais na magistratura, o CNJ possui a prerrogativa de encaminhar uma notícia-crime ao Ministério Público Federal, o que poderia desencadear uma investigação criminal contra ele. A correição foi conduzida pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, que atuou como corregedor-geral de Justiça.
Esse julgamento ocorre em um momento sensível, no qual graves arbitrariedades cometidas pela força-tarefa de Curitiba têm sido expostas. Recentemente, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, determinou o afastamento de Gabriela Hardt e de três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), acusados de violações éticas e desrespeito a decisões judiciais.
Gabriela Hardt, especificamente, foi multada por sua conduta relacionada à Petrobras, levantando questionamentos sobre sua imparcialidade e integridade no exercício da magistratura.
Além disso, Moro enfrenta acusações na esfera eleitoral, com representações movidas pelo PL e pelo PT, alegando suposto abuso de poder econômico durante sua pré-campanha ligada ao pleito de 2022. Essas acusações lançam sombras sobre sua carreira política e suscitam debates sobre a ética no ambiente eleitoral.
