quinta, 19 setembro 2024

Política

há 3 dias

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PL de Bolsonaro enfrenta críticas por distribuição desigual de recursos eleitorais em MS

Atualizado: há 3 dias

Redação

A distribuição de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) pelo Partido Liberal (PL), liderado nacionalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, está causando turbulências internas no estado de Mato Grosso do Sul. A reclamação principal entre os candidatos a vereador e prefeito é a falta de critérios transparentes para o repasse das verbas.

O caso mais comentado envolve Ana Portela, filha do presidente estadual do PL, Tenente Portela, que recebeu R$ 300 mil para sua campanha a vereadora em Campo Grande. Enquanto isso, outros candidatos a vereador, incluindo nomes de maior relevância eleitoral, receberam apenas R$ 30 mil, ou nada até o momento. Candidatos como Tio Trutis e André Salineiro estavam entre os prejudicados inicialmente, mas posteriormente conseguiram valores de R$ 300 mil e R$ 170 mil, respectivamente. No entanto, a insatisfação persiste, pois outros candidatos continuam sem verba suficiente para suas campanhas.

A desigualdade na distribuição também afeta os candidatos a prefeito. Robson Rezende, de Paranaíba, foi o mais beneficiado, recebendo R$ 1,5 milhão, enquanto 12 dos 17 candidatos a prefeito pelo PL não receberam qualquer verba do fundo eleitoral.

A falta de clareza e os privilégios a determinados candidatos estão sendo amplamente criticados, inclusive por candidatos que acreditam estar sendo prejudicados em suas campanhas por não terem acesso aos recursos necessários para financiar materiais de campanha e outras despesas eleitorais. A promessa de Bolsonaro de fazer diferente na política, segundo os candidatos descontentes, não está sendo cumprida.

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