O cultivo do milho safrinha em Mato Grosso do Sul tem vivenciado um notável aumento de produtividade nos últimos anos, alcançando uma média expressiva de 90 sacas por hectare. A ascensão é atribuída principalmente às pesquisas e à adoção de novas tecnologias pelos produtores locais, conforme declarou o secretário-executivo de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta.
Beretta fez essa afirmação durante a abertura do 17º Seminário Nacional do Milho Safrinha, evento que reúne especialistas, pesquisadores e líderes do setor produtivo no Shopping Bosque do Ipês, em Campo Grande, e se estende até o dia 30. Organizado pela Fundação MS, em co-realização com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), o seminário tem como tema central "preservar e produzir".
O secretário-executivo destacou a importância do evento, enfatizando o papel crucial das pesquisas no estado. Ele ressaltou o notável progresso, mencionando que, há anos, a produção de milho era de 30 a 35 sacas, contrastando com as atuais 90 sacas por hectare.
Além disso, Beretta abordou o crescimento significativo nas áreas de soja e milho segunda safra em Mato Grosso do Sul. Ele destacou o compromisso do governo em incentivar a sustentabilidade na produção de milho, promovendo investimentos, instalação de usinas de etanol de milho e o apoio à pesquisa e tecnologia.
O presidente da Aprosoja/MS, Andre Dobashi, ressaltou a transformação do milho safrinha, que deixou de ser considerado apenas como uma safra secundária, passando a ocupar posição de destaque na economia do estado e do país. O seminário abordará temas cruciais para a cadeia produtiva, proporcionando um espaço de debate e compartilhamento de soluções para a cultura do milho.
