A inauguração da nova pista coberta de competições da Federação de Clubes de Laços no Parque do Laçador, em Campo Grande, representa um marco significativo para a comunidade de laçadores e laçadoras. Com um investimento de R$ 4,8 milhões provenientes do Fundo de Investimentos Esportivos (FIE) da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), a estrutura de cobertura de 9.510 metros quadrados, composta por galpão, varandas laterais e barracões, permitirá a realização de eventos independentemente das condições climáticas.
O apoio do Governo do Estado, liderado pelo governador Eduardo Riedel, é evidenciado pelo investimento adicional de R$ 8,1 milhões destinados aos eventos da Federação de Clubes de Laço. Essa iniciativa não apenas promove o esporte, mas também se estende ao campo terapêutico, com a instalação de uma escola de Equoterapia como contrapartida da federação.
A coincidência da inauguração com a '29ª Copa do Laço', que reúne aproximadamente 800 atletas sul-mato-grossenses e conclui os 'Encontros Estaduais de Laço Comprido', destaca a importância do novo espaço para as competições regionais. A entrada franca para ambos os eventos reflete o compromisso com a acessibilidade e a participação comunitária.
O presidente da Federação de Clubes de Laço do Estado, Pompilio Cabral Júnior, expressou sua gratidão pelo apoio do Governo do Estado e dos parlamentares, destacando a qualidade da nova pista como a melhor de uma entidade a nível nacional.
A presença de autoridades locais, incluindo prefeitos, vereadores, parlamentares federais e estaduais, na solenidade de inauguração ressalta o engajamento da comunidade e o apoio institucional à iniciativa. O secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, sublinhou que a execução da obra celebra as raízes sul-mato-grossenses e a importância da atividade do Laço Comprido para a cultura do estado.
A celebração, abençoada pelo padre João Alves da Paróquia São Francisco, de Coxim, reforça a dimensão cultural e esportiva do Laço Comprido no Mato Grosso do Sul. Essa modalidade, enraizada nas tradições dos vaqueiros e peões, desempenha um papel fundamental na preservação da cultura local, remontando ao início do século XX, quando a destreza dos vaqueiros era essencial para a economia regional.
